terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

PROJETO GERAÇÃO SAUDÁVEL

A Geração Saudável é um projeto de Promoção e Educação para a Saúde desenvolvido pela Secção Regional do Sul e Regiões Autónomas da Ordem dos Farmacêuticos, com o objetivo primordial de contribuir para a promoção da saúde dos jovens nas escolas, educar e estimular a adoção de estilos de vida saudáveis, alertar para a ocorrência de possíveis patologias, dar a conhecer a importância da prevenção em saúde e integrar os diversos profissionais de saúde, estabelecendo uma colaboração mútua na educação dos jovens. O público-alvo são os alunos do 2º e 3º ciclos que frequentam estabelecimentos escolares públicos ou privados das áreas de jurisdição da SRSRA, sendo os professores, familiares dos alunos e a população em geral um público-alvo secundário.
 O  Projeto Geração Saudável tem como propósito a valorização do papel do farmacêutico na sociedade, como interveniente ativo no âmbito da saúde pública, através da realização de ações de formação dinâmicas e versáteis. Como fator diferenciador deste projeto, as formações são ministradas num autocarro pedagógico articulado, adaptado para o efeito e dividido em duas partes distintas. A parte traseira é composta por um pequeno anfiteatro, onde é ministrada a formação aos alunos  e a parte dianteira, destinada à projeção de filmes educacionais e jogos didáticos associados às temáticas do projeto, perspectivando sempre a formação interativa e apelativa.
Tivemos a presença do autocarro da Geração Saudável nos dias 9 e 10 de Fevereiro na Escola E.b 2/3 Jacinto Correia, com sessões sobre Diabetes e Consumo de Medicamentos e de Substâncias, destinadas aos nossos alunos de 6º e 7º ano.

 





Trabalhos de qalunos do 8º ano sobre o TABACO

O tabaco tem uma longa história originada nas Américas. Os índios Maias do México esculpiam desenhos em pedra mostrando o uso do tabaco. Estes desenhos datam de algo entre 600-900 DC. O tabaco era cultivado pelos índios americanos antes dos europeus saírem da Inglaterra, Espanha, França e Itália para a América do Norte. Os nativos americanos fumavam tabaco através de uma espécie de tubo para fins religiosos e médicos. Eles não fumavam todos os dias.
O tabaco foi a primeira safra cultivada com fins comerciais na América do Norte. Em 1612 os colonos da primeira colônia americana em Jamestown, na Virgínia, plantavam o tabaco como cultura de rendimento. Era a sua principal fonte de dinheiro. Naquela época as outras culturas comerciais eram o milho, algodão, trigo, açúcar e soja. O tabaco ajudou a financiar a Revolução Americana contra a Inglaterra. Além disso, o primeiro presidente dos EUA também cultivava tabaco.
Por volta de 1800, muitas pessoas passaram a consumir pequenas quantidades de tabaco. Alguns mastigavam.  Outros fumavam ocasionalmente através de um tubo, ou enrolavam manualmente o cigarro ou o charuto. Em média, as pessoas fumavam cerca de 40 cigarros por ano. 
Os primeiros cigarros comerciais foram feitos em 1865 por Washington Duke em sua fazenda de 300 acres em Raleigh, Carolina do Norte. Seus cigarros de palha eram vendidos aos soldados no final da Guerra Civil.
                                Fonte: http://www.appalachianhistory.net/2012/08/origin-of-phrase-dukes-mixture.html
 
Em 15 de outubro de 1492 Cristóvão Colombo, ao chegar à América, recebeu como presente dos índios americanos, folhas de tabaco secas. Logo depois os marinheiros trouxeram tabaco de volta para a Europa e essa planta passou a ser cultivada em toda a Europa.
A principal razão para a crescente popularidade do tabaco na Europa eram suas supostas propriedades de cura. Os europeus acreditavam que o tabaco poderia curar quase tudo, de mau hálito ao câncer. Em 1571, um médico espanhol chamado Nicolas Monardes escreveu um livro sobre a história das plantas medicinais do mundo novo. Nessa publicação, ele alegava que o tabaco poderia curar 36 problemas de saúde.

 
 

Hoje em dia, os efeitos do tabaco e as consequências que ele produz a nível da saúde já estão bem estudados e documentados.

Fumar é o factor de risco modificável com o maior número de mortes atribuídas.

Portugal encontra-se num estádio da epidemia menos adiantado em relação à maioria dos países desenvolvidos. Existem diferenças de consumo de cigarros entre as zonas rurais urbanas do país, sendo superior nas zonas urbanas, e o padrão de evolução é distinto, verificando-se uma ligeira diminuição nos homens e um aumento nas mulheres. O consumo de tabaco inicia-se frequentemente na adolescência, sendo as iniciativas destinadas à prevenção do consumo de tabaco especialmente importantes nestas idades. A elevada prevalência de fumadores no grupo dos profissionais de saúde, nomeadamente nos médicos e enfermeiros, e entre os professores, merece particular atenção, uma vez que poderão funcionar como exemplos na sociedade. A lei portuguesa sobre a Prevenção do Tabagismo é restritiva, sendo necessária a fiscalização do seu efectivo cumprimento.










sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017