sexta-feira, 18 de maio de 2012

Uma Homenagem ...

Dentes bonitos

Se com dentes bonitos

Queres ficar

Escova-os

Até brilhar!

Um copo de água

Uma escova com pasta,

Para os dentes lavar

É o que basta!

Hálito agradável

Tu irás ter.

Com ar amável

Hás- de agradecer.

Preocupações?

Não queres ter.

Após refeições

Escovar dentes, não esquecer.


Se mal escovares,

Dores terás,

Se não tratares,

Não volta atrás.

Se queres ter sorriso bonito

Lavar os dentes é o que é preciso

Demora um pouquito

Mas vale um sorriso!

Laís Endo

[Aluna do 7º A da EB2,3 Jacinto Correia

Agrup. de Escolas Padre António Martins de Oliveira
 
Texto submetido ao concurso FAÇA LÁ UM POEMA, 2012, e que aqui se publica inserido no contexto do actual protocolo entre a RBE, a Direcção-Geral de Saúde (DGS) e o PNL referente ao projecto SOBE (Saúde oral, Bibliotecas Escolares) de que, recentemente, se deu notícia a todas as escolas e que demonstra as inquestionáveis ligações entre a leitura, a escrita e a saúde
 

PROVA DA SOPA JAPONESA

NO DIA 16 DE MAIO, NA ESCOLA E.B. 2/3 JACINTO CORREIA, FEZ-SE UMA PROVA DA SOPA JAPONESA "MISOSHIRU".
ESTA ATIVIDADE, INSERIDA NO PROJETO"JAPÃO:PASSADO E PRESENTE" FOI REALIZADA EM ARTICULAÇÃO COM A BIBLIOTECA ESCOLAR E O PROJETO PES...
É MAIS UMA EVIDÊNCIA DE QUE QUANDO SE "QUER TUDO SE CONSEGUE"! UM OBRIGADO A TODOS OS QUE CONNOSCO COLABORARAM, NOMEADAMENTE ÀS RESPONSÁVEIS PELA CANTINA, QUE NOS DEIXARAM PREPARAR A NOSSA ATIVIDADE.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

PARA TODAS AS MÃES...

 No mais fundo de ti
Eu sei que te traí, mãe.

Tudo porque já não sou
O menino adormecido
No fundo dos teus olhos.

Tudo porque ignoras
Que há leitos onde o frio não se demora
E noites rumorosas de águas matinais.

Por isso, às vezes, as palavras que te digo
São duras, mãe,
E o nosso amor é infeliz.

Tudo porque perdi as rosas brancas
Que apertava junto ao coração
No retrato da moldura.

Se soubesses como ainda amo as rosas,
Talvez não enchesses as horas de pesadelos.

Mas tu esqueceste muita coisa;
Esqueceste que as minhas pernas cresceram,
Que todo o meu corpo cresceu,
E até o meu coração
Ficou enorme, mãe!

Olha - queres ouvir-me? -
Às vezes ainda sou o menino
Que adormeceu nos teus olhos;

Ainda aperto contra o coração
Rosas tão brancas
Como as que tens na moldura;

Ainda oiço a tua voz:
Era uma vez uma princesa
No meio do laranjal...

Mas - tu sabes - a noite é enorme,
E todo o meu corpo cresceu.
Eu saí da moldura,
Dei às aves os meus olhos a beber.

Não me esqueci de nada, mãe.
Guardo a tua voz dentro de mim.
E deixo as rosas.

Boa noite. Eu vou com as aves.

FELIZ DIA DA MÃE